terça-feira, 29 de setembro de 2009

Meu sonho para o futuro!

Outro dia por curiosidade entrei em uma dessas janelinhas que ficam "pulando" na tela pelo MSN. Era uma campanha da Petrobras que fez um espaço para as pessoas compartilharem sonhos para o futuro. Tinha de tudo, gente que dizia sonhar com uma mulher linda, com carro, enfim, um monte de coisas(apesar de achar que essa não era bem a proposta da Petrobras). Mas uma entre todas as respostas que eu vi, chamou minha atenção, não pelo conteúdo em si, mas por outra coisa. Veja:



O meu sonho para o futuro é ver as crianças alfabetizadas de verdade, não apenas semi-alfabetizadas. É de se questionar o que estão ensinando nas escolas, sei lá, na minha época a educação era melhor. Ok, eu aprendi a ler e escrever basicamente com a minha mãe, mas porque ela desde que eu era nova começou a me ensinar em casa, ela quis fazer isso. Mas mesmo assim em minhas( um pouco vagas já) lembranças da escola eu me lembro de ter aprendido muita coisa(nessa questão da escrita mesmo), até porque nem que minha mãe quizésse ela teria tempo e condições de me ensinar tudo.

Eu não sei, sinceramente é difícil entender para onde vai a verba da educação(na verdade a gente sabe pra onde vai né?). Porque não é possível que se tenha tão pouco, a ponto de não conseguirem investir em profissionais mais preparados, melhor remurenados, com melhores condições mesmo de dar uma educação de qualidade para essas crianças. E quando falo de preparo não estou falando do estudo científico apenas, mas também do conhecimento, do preparo para a realidade das escolas hoje, que não é como sei lá, 10, 20 anos atrás. Hoje em dia é preciso se considerar o crescente aumento da violência escolar que torna a educação um desafio ainda maior. Hoje não é só chegar e dar aula(na minha época já não era assim), é preciso entender mais de psicologia eu diria, muitas vezes, do que outra coisa. E não é preciso ir muito longe como os assassinatos em Columbine para entender isso. Aqui mesmo, e nos dias atuais vemos cada vez mais esse tipo de coisa acontecendo. Alunos que matam professores, alunos que matam outros alunos, ou apenas ameaçam, brigas frequentes, preconceito e mais uma infinidade de violências físicas e morais.

Claro, há de lembrar da mão oposta também nessa violência. Muitos alunos são violentos por consequência de professores violentos. Falo com uma pouca experiência nisso. No primeiro período fizemos um documentário sobre o tema violência escolar. Foi bem interessante, (nem tanto pelo documentário em si que só me fez passar raiva), mas pelas pesquisas que tivemos que fazer, e depois virou um artigo que justamente por causa da raiva que passei com o documentário, resolvi fazer sozinha e no fim das contas deu certo, me salvou em Sociologia.

Mas como dizia, é preciso entender todas as faces da educação, se pensar em como organizá-la, entendê-la, porque a verdade é que parece mesmo que ninguém entende. Não generalizando, mas na maioria das vezes, o que a gente vê são iniciativas aqui e ali(quando tem), mas sem muito apoio, e uma outra parte emburrando como dá, sem planejar, sem uma pesquisa expecífica para a educação de acordo com cada realidade. O que propus humildemente no meu artigo foi entender as partes separadamente, aluno, professor, família e por aí vai, porque acredito que só assim é possível começar a problematizar mais a questão e buscar soluções para o problema educacional.

Bom, eu continuo cá, sonhando com crianças felizes e educadas, e com um governo melhor que pare de criar tanto imposto e comece a pensar mais em como usar o dinheiro que tem(e que não é pouco), para fazer alguma coisa boa para esse povo tão sofrido. Se eu fosse escrever alguma coisa naquele espaço que a Petrobras criou eu escreveria isso, mas não é meu perfil fazer isso não(até porque não acho que resolva nada), prefiro conversar com vocês sobre isso aqui mesmo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Presente para vocês!

Hoje é meu aniversário, mas quero entregar um "presente" para vocês! Esse ano eu já ganhei presentes maravilhosos do meu Deus, aliás eu os recebo todos os dias, mas por vários motivos esse é especial, por isso quero compartilhar um pouquinho dessa alegria com vocês.

Quero desejar a todos vocês, a alegria de uma criança, com toda a sua pureza, tempo e nenhum preocupação, só de ser feliz..



Que seus jardins tenham sempre flores..



Dias ensolarados..



Chuva para regar seu jardim.. ajudar a crescer..



E sabedoria nas tempestades..



Uma coisa boa sobre as tempestades é que elas ensinam muito se são recebidas no "espírito" certo.. Ouvi uma vez uma coisa que nunca esqueci, que: "As dificuldades fazem com que algumas pessoas caiam em prantos e outras caiam em si".. Então aconteça o que acontecer, aceite as tempestades como dádivas disfarçadas..



E tenha fé, não a nada tão grande quando se tem um Deus soberano e fiél ao nosso lado..



Cuitive as verdadeiras amizades..



E vida cada dia como se fosse o último, aproveitando a beleza nas coisas mais simples..



Beijão

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

É quando as folhas caem..




Esses dias foram de extrema reflexão para mim. Sei lá, talvez seja o fato de estar ficando mais velha, tudo parece cada vez mais complexo, urgente, mais sério mesmo. Afinal 23 anos já começam a pesar um pouco, assim como 22 já pesavam né? Mas cada ano que passa trás cada vez mais responsabilidades.

Bom como já tinha dito, nesse último fim de semana comemorei meu aniversário antecipado, comemorei toda uma nova fase na minha vida, que chamei de verão. Bom, para quem viu os dizeres do meu convite fica mais fácil. E para quem não viu eu mostro. Ficou assim:

"Nas nossas vidas estamos sempre mudando de fase, como nas estações; passamos pelo outono(transições), inverno(dificuldades),primavera(mudanças) e verão(a semente boa que resulta de todas as outras estações).

Convido-o a comemorar o meu verão."

Esses foram os dizeres do meu convite, eu criei, de acordo com o que estava sentindo, e como comemorei alguns dias antes do meu aniversário acho que verão foi mais apropriado mesmo. Meio poético, mas eu sempre escrevi poesia, não tinha como ser diferente.

Enfim, quando escrevi tinha esse "verão" em mente, a tradução do convite, mas com o decorrer da festa e depois, no dia seguinte percebi que na verdade eu não estava comemorando o meu verão, mas meu outono. Vou deixar isso mais claro, mas antes preciso fazer algumas considerações.

Eu descobri várias coisas na festa no meu verão/aniversário. Entre elas descobri que essa semente de que falei, a minha semente, ainda não está pronta para brotar, está sendo preparada, ainda precisa passar por mais alguns invernos, mais algumas primaveras, para então ficar forte, firme o suficiente para germinar. Percebi que eu preciso sim deixar uma certa carga emocional para trás, certas "velharias" de "uma Marina" que eu já não sou mais e não quero voltar a ser, mas preciso ao mesmo tempo me manter focada no que eu não quero perder, para não me perder demais de mim, da minha essência e sobretudo não me perder nunca do meu Deus.

É claro que eu nunca vou deixar de amar a Deus, Ele é tudo pra mim, mas tenho aprendido que cultivar esse amor não é uma tarefa tão fácil como parecia a princípio, isso exige tempo, paciência, enfim, é um aprendizado diário. Todo amor precisa disso, o amor entre familiares, amigos, com todos a nossa volta, não seria diferente com Deus, aliás muito pelo contrário, esse é o supremo amor, o que mais precisa de cuidado.

Bom, mas voltando ao meu aniversário, eu me senti meio estranha durante a festa, sei lá, meio melancólica, tive meus motivos, como disse muitas coisas mudando ao mesmo tempo. É estranho, estar em uma cidade que eu não escolhi mas que me escolheu, desde sempre, e mesmo que eu não goste muito disso é aqui que eu vou ficar por um bom tempo ainda, acredito. Não que eu deteste tudo aqui, eu gosto de algumas coisa, mas poucas coisas eu confesso, mas essas coisas existem, e claro pessoas também. Mas a verdade é que passo muito tempo pensando no que poderia ser feito para que essa cidade fique melhor, e tenho algumas ideias em mente, mas isso é outra história.

No momento me sinto desprotegida do muro que eu ergui ao meu redor a vida inteira, estou tentando encontrar um ponto entre "8 e 80", porque se tem uma coisa que eu sempre fui é extremista. Estou transitando entre um ponto e outro, tentando encontrar a melhor forma de viver, sem nunca deixar de lado meus princípios, minha fé, mas sem me fechar para o mundo, para as coisas que também são importantes, algumas eu diria essenciais, como meus amigos. É, eu confesso que não tenho tirado tanto tempo assim para eles, na verdade eu tenho tirado pouco tempo até para mim mesma. Eu nem sei quanto tempo eu fiquei sem ter contato com água, algo que amo, acho que não ia ao clube da cidade a mais ou menos 2 anos. Ontem, um dia depois do meu aniversário eu fui, e me senti muito bem, mais leve, eu costumo brincar que a água é meu habitat. Eu nuca fico muito tempo sem pelo menos molhar os pés em um riacho, ou alguma coisa do tipo, mas fiquei muito tempo sem dar um belo mergulho.

Por isso agora eu vejo que na verdade eu não comemorei meu verão, mas meu outono. Outono é renovação, novidade, é uma preparação para uma nova fase, é quando as folhas caem para dar lugar a novas, e se preparar para uma nova etapa no ciclo da vida. Nesse momento me sinto nesse outono onde muita coisa boa ainda vai acontecer, mesmo que para isso algumas folhas tenham que cair. Afinal outono, é quando as folhas caem.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Os outros



Bom, consegui adiantar algumas coisas, semana que vem já não vai dar, mas essa semana tá tudo caminhando e eu não aguentei.rs

Bom, nessa quinta tivemos uma discussão na minha faculdade muito interessante, sobretudo para quem está no ramo de Comunicação, claro. O tema foi os rumos do jornalismo em Divinópolis, mas no fim foi tudo menos isso. Mas foi muito bom, mas depois eu faço um post detalhando tudo. Por hora quero contar uma coisa que aconteceu antes do debate começar.

Eu e um amigo estávamos já no local da palestra, mas não tinha quase ninguém ainda, só o pessoal da organização, mas ficamos lá assim mesmo por algum tempo. Em um determinado momento um moço se aproximou de nós e disse que poderíamos ir tomar um lanche que tinha logo na entrada antes do debate se quizéssemos, então fomos. Chegamos lá e estavam todos ao redor da mesa, mas ninguém tocava em nada, nem no suco, chá, salgados, nada. Aí meu amigo disse que não ia comer nada porque ninguém tava comendo, rebati falando que tinhamos sido convidados a lanchar e servi suco, porque nem tava com fome, depois ele serviu também. Ficaram todos nos olhando com cara de "meu Deus que isso", mas eu nem me importei, e logo começaram a se servir também. Parece meio bobo, mas é só uma ilustração porque isso me fez refletir muito.

Já repararam como todo o tempo ficamos preocupados com que os outros vão pensar de nós? Se gostam da nossa roupa, do nosso sapato, cabelo. Perdemos muito tempo pensando na visão que os outros tem de nós ou deveriam ter e nos esquecermos de pensar na visão que temos de nós mesmos. As vezes nos produzimos para estar sempre na moda, no padrão(ô palavra que detesto), para ser aceitos, mesmo que para isso tenhamos que fazer, usar e agir de maneira que não nos reconheçamos mais. Quem somos nós afinal? Fruto do que as pessoas pensam de nós? Não, nem temos que ser, temos que ser simplesmente nós mesmos, como nossos defeitos, qualidades, tudo. E daí se eu prefiro de all star(eu prefiro mesmo) ao invés de salto, de jeans ao invés de terno? Se as vezes contamos piadas nas ocasiões mais impróprias(claro que um pouco de senso é bom). Mas tem horas que isso salva uma festa chata por exemplo, pode ajudar alguém que não tá lá nos seus melhores dias. São essas coisas que nos fazem, como vi uma vez(não me lembro onde), são parte do nosso "kit eu".

Enfim, é claro que ninguém vai sair pelado por aí, nem usar roupas ridículas, tem alguns padróes socias que não podemos fugir, e é bom até para nossa autoestima. Mas é preciso relaxar também, curtir mais a vida. Por isso sorria mais, pule, brinque mais, viva mais sem se importar com "os outros". Eu acostumei a pensar da seguinte forma, se ninguém paga minhas contas, me consola quando não estou bem, não sabe nada de mim, eu to me lixando para o que pensem de mim. Tem um provérbio antigo que diz que é preciso comer um saco de sal juntos para se conhecer de verdade alguém, e olha isso leva bastante tempo. Por isso tento o máximo possível não me preocupar como a opinião dos outros, a menos que ela seja realmente construtiva, nesse caso vale ouvir, principalmente se for de alguém que realmente se importe com você.

Um jeito simples que costumávamos usar para explicar isso para as crianças na igreja é que quanto apontamos o dedo para alguém tem quatro apontados para nós. Ou seja, melhor não julgar para não sermos julgados.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Volto logo

Bom, estou passando para pelo menos dar um oi né? Estou meio parada com meus posts, mas ultimamente o tempo e as ideias tem sido um tanto raros. Mas enquanto isso eu vou fazer uma coisa diferente, contar um pouquinho na minha vidinha bem normal(ou quase isso).

Bom nos últimos tempos eu tenho feito o que a maioria das pessoas fazem, casa trabalho, faculdade e cama(porque também não sou de ferro). Tem dias que me sinto estremamente cansada e penso em jogar a toalha, mas peço a Deus que me dê forças e no outro dia me sinto nova. Tem dias que tenho uma tendência mais pessimista, acordo achando mesmo que não vai acontecer nada de bom naquele dia, mas claro felizmente e graças a meu bom Deus sempre acontece muita coisa boa.

De segunda para terça foi um desses dias para mim, na noite do feriado fiquei muito prá baixo, sei lá, aquelas coisas que a gente não explica. Até porque eu estou muito feliz com essa fase na minha vida, estou trabalhando e estudando, tenho o colo do meu Pai a todo momento e isso é mais do que muita gente tem. Mas por um motivo que não sei explicar eu queria mesmo sumir, deixar de ser eu por um momento que fosse. Como faço sempre pedi a Deus que me renovasse, me desse uma boa noite e um dia maravilhosa depois de tudo aquilo, e como sempre, Ele o fez. Ontem acordei leve, feliz, transbordando mesmo de uma paz incrível. Até porque nem dá prá ficar triste né? Tanta coisa para comemorar. Como já disse a uns meses atrás eu não tinha nada, nem trabalho, nem tava estudando, nem planos muito interessantes. E sendo assim esse ano vou comemorar, meu niver tá chegando e vou fazer uma festinha para meus amigos, e aproveitei para exercitar minha criatividade no meu convite, nada convêncional, ou pelo menos nem tanto.

Enfim nos próximos dias estarei bem ocupada com(além de todo o resto), os últimos preparativos para a festa, mas eu volto logo.

Abraço