sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Vida x Jogo


Eu não sei se só eu faço isso, acredito que não, mas minha mente inquieta não sossega nem em momentos de lazer como quando estou jogando, aliás coisa que gosto bastante de fazer, ainda mais agora que descobri que posso jogar os jogos de quando era criança no PC, tipo Donkey  Kong, Mário e tantos outros. Mas como dizia essa minha mente não sossega nem nessas horas e eu começo a refletir sobre algumas coisas bem parecidas no mundo real em relação aos jogos. Vamos a alguns exemplos:

Fases

A vida é cheia de fases, como nos jogos, tem algumas chatas que você não consegue "passar" de jeito nenhum, mas você sabe que precisa senão jamais alcançará seu objetivo. Nessas horas muitas vezes é preciso respirar fundo, dar um tempo daquela determinada "fase" e tentar de novo. Assim como na vida, quantos problemas não nos enlouquecem algumas vezes e se você tenta resolver enquanto está nervoso não dá nada certo, mas se você esfria a cabeça e pensa em novas alternativas a coisa acaba se resolvendo.

Morrer não é ruim

Minha professora de filosofia falou isso uma vez e me assustei à princípio, pensei "como assim? do que é que ela está falando?" Então ela explicou que morremos várias vezes nas nossas vidas, a cada etapa que ultrapassamos, que vencemos, a cada perda, a cada mudança, mesmo os sofrimentos nos fazem morrer um pouco, mas o bom é que não ficamos mortos. Todas essas transições em nossas vidas nos fazem crescer, aprender algo e seguir, isso se chama experiência. Assim como nos jogos, depois que você já passou por uma fase mesmo que dê game over e você tem que começar de novo você passa bem mais rápido, afinal você aprendeu como se faz.

As dificuldades aumentam a cada fase

Não é engraçado como a gente quer crescer rápido quando se é criança e vive querendo voltar a ser criança quando se cresce. Pois é assim como nos jogos também cada fase da vida trás novos desafios, as dificuldades aumentam, até porque os anos começam a nos pesar e percebemos que não podemos ser mais inconsequentes como quando éramos crianças, a vida não é tão simples quando você tem 20 ou 30 como era quando você tinha 8. Mas é assim que a vida é, e que bom senão não teria a menor graça e nunca aprenderíamos e nem viveríamos as delícias de cada fase, de cada estação.

E no final vamos ganhar, perder, sorrir, chorar, mas o mais importante é que vamos viver. Por isso temos que ir fundo nessa grande aventura, vamos perder algumas coisas pelo caminho mas tudo bem, sempre se pode começar de novo.