segunda-feira, 26 de abril de 2010

Mais uma vez paciência.. paciência sempre..



Bom este é um post mais antigo, estou repetindo ele por dois motivos, falta de tempo e necessidade de paciência, essa postagem é a minha preferida, falta colocar mais em prática o que escrevi, mas muita coisa já venho conseguindo. Por isso cá está ela de novo, espero que gostem, a maioria acho que não chegou a ler e para os que já leram sempre bom recordar essa bela canção.

Gosto de uma música do Lenine que é uma reflexão atualíssima, apesar da música já ser antiga.

Paciência
Lenine
Composição: Lenine e Dudu Falcão

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora, vou na valsa... A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós...
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo que lhe falta prá perceber? Será que temos esse tempo prá perder?
E quem quer saber?A vida é tão rara, tão rara...
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára.. A vida não pára não...
Será que é tempo que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo prá perder? E quem quer saber?
A vida é tão rara, tão rara...
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não pára não... A vida não pára... A vida é tão rara!

Uma bela meditação sobre esses tempos modernos, onde carinhos, declarações e sorrisos tem hora marcada.

Esperamos o dia das mães para dizer o quanto a amamos, o dos pais, namorados, etc. E se nem para isso tivermos tempo? Quantas vezes temos que perder as pessoas que amamos para perceber o quanto elas são importantes para nós? E ficamos nos perguntamos porque não dissemos a elas o quanto as amavamos quantas vezes fosse necessário, ou sempre que desse vontade.

Minha avó conta que passou a vida toda querendo dar um beijo em sua mãe, mas a rigidez daqueles tempos a impedia de fazê-lo. Ela passou a vida toda desejando isso mas não pode fazer, ela deu o primeiro beijo e único em sua mãe quando ela estava no caixão.

Será que é isso que queremos fazer com nossas vidas? Enterrar nossos sonhos, sepultar nossos sentimentos porque não temos tempo para eles? Passar a vida correndo de um lado para o outro sem nunca parar para observar uma simples borboleta? As vezes é bom parar para sentir o vento, olhar para dentro, e "ouvir" no silêncio ensurdecedor de nossas almas, nossos clamores mais ocultos pela vida. E é no silêncio que podemos ouvir a voz de Deus a nos guiar. Isso não é perca de tempo, isso é ganhar tempo.

Já tentou fazer coisas simples e meio malucas, mas que são estremamente prazeirosas? Como deitar em um rego de água(vale de roupa e tudo) e sentir a água passar pelo corpo, ouvindo só o barulho da água. Correr na chuva ou simplesmente correr, só prá sentir o vento batendo no rosto. Na era dos "enlatados" quantas vezes paramos para fazer coisas do tipo? Se ainda não fez nenhuma dessas coisas, faça! Vale a pena!

"A vida é tão rara."

2 comentários:

  1. Lindo, atual e frequente seu texto. Afinal não controlamos o tempo, cada vez mais dinâmico vamos acumlando coisas em nossa rotina, que na verdade as mais simples e importantes deixamos pra depois, o que é uma pena!
    Fique com Deus!

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  2. Lembro de comentar esse texto da outra vez.. eu acho..
    Marina, já ouviu essa música com a interpretação do Ricky Vallen? Não sei se já te perguntei isso.. Mas se não tiver ouvido, ouça. Mesmo que o mundo vá girando cada vez mais veloz..

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