Foto: Marina Brito
Esse é quase o nome de uma letra do Teatro Mágico. Achei apropriado para falar do meu sumiço. rs
Como sabem aqueles que sempre me acompanham por aqui escrever para mim sempre foi um prazer, e nos últimos meses passei ensaiando pra escrever várias vezes sem sucesso. Primeiro por causa do cansaço que acabou me tirando a vontade de fazer até mesmo uma das coisas que mais amo, e é claro esse cansaço se justifica pela imensa carga de trabalhos da faculdade, juntado ao meu estágio e um elemento novo, ter ingressado, digamos assim, no movimento estudantil.
Aliás essa última tem sido uma grata surpresa da vida pra mim. Desde que tomei conhecimento de como funcionava basicamente a organização dos estudantes dentro da universidade no começo desse ano e comecei a participar das reuniões para formação do DCE da faculdade onde estudo, tudo correu muito rápido, em um piscar de olhos era a tesoureira desse DCE, participei de um congresso em São Paulo, há poucos dias de um congresso da UEE Minas que aconteceu na cidade na minha universidade. Enfim, fui arrebatada por tudo isso, quem é que me conhecendo um pouquinho diria que seria diferente?rs Só eu mesma é que não imaginava que ia gostar tanto de tudo isso.
E assim é vida, enquanto piscamos as coisas acontecem, sutis como um piscar de olhos, a menos que nós as impeçamos a vida flui normalmente. Nós a impedimos de fluir quando imaginamos que podemos controlá-la e fazemos isso com todo o nossa força, imaginando que as coisas saírem do nosso controle é sempre ruim. Bom não estava nos meus planos me apaixonar pelo movimento estudantil, nem em como isso ia interferir no meu pensamento sobre tantas coisas. No começo do ano eu riria se me dissessem que tudo isso ia acontecer na minha vida.
Que em Junho eu estaria falando com um monte de estudantes sobre a minha opinião sobre o fundo do pré-minério. Eu nem sabia o que era isso. Hoje eu ainda sei pouco, sei o básico sobre um monte de coisas, mas já é muito mais do que imaginei saber há uns 4 meses atrás.
Há uns anos atrás, poucos, sei lá, uns 3, eu nem cogitava a possibilidade de falar em público, ainda mais na presença de tantos rostos estranhos. É claro que o nervosismo não deixou de existir, mas há uma grande diferença entre ficar com medo e em deixar que esse medo de paralise. Nesses momentos eu volta e meio me lembro das palavras de um anjinho que faz parte de todo esse processo de transformação na minha vida. Minha terapeuta, ela sempre diz que o medo é normal, e é até bom porque nos protege, mas que apesar dele temos que seguir, ir em frente, com ele junto, mas ir. É o que tenho tentado fazer, e notado que a cada passo fica mais facil, mais suave seguir.
Então aconteça o que acontecer siga, é só segurar firme nas mãos de Deus e caminhar. Vai se assombrar com tudo o que pode acontecer enquanto seus olhos piscam, e eu olhar pra trás poderá perceber que se você espera coisas boas da vida e as recebe de braços abertos elas acontecem, as ruins não vão deixar de vir também, mas tudo bem, a gente aprende que elas são bençãos disfarçadas porque são elas que nos levam para a próxima etapa, para o próximo degrau. Obviamente minha vida não virou um mar de rosas, longe disso, mas tenho tentado valorizar mais tudo que ela tem me dado de bom grado sem pensar demais em qual a próxima rasteira que ela me dará depois disso. Tudo bem se ela não me der nada tão surpreendentemente bom ou facil, na maioria das vezes é bem o contrário, mas em um piscar de olhos tudo pode mudar. Essa é a roda da vida, felizmente dinâmica e imprevisível.
PS: O como a roda continua a girar agora eu tenho um novo gatinho também, olha que fofura.
Esse é o Simba, avesso ao Core, enquanto ele era super tranquilo esse é ligado no 220, mas fofíssimo também.
Oi...
ResponderExcluirFico feliz por você!
É bom não perder tempo, mesmo...
Afinal, "tudo passa rapidamente e nós voamos..."
Te desejo muitas realizações!!
Bj
Obrigada querido. Realmente a vida passa como um sopro. Beijo.
ResponderExcluirOi Marina. Bom texto hein... que bom que voltou a escrever.
ResponderExcluirRealmente ao longo do tempo vai acontecendo muita coisa que pouco esperamos. Ainda mais na faculdade. Ô época boa essa. muita coisa acontece, conhecemos muitas pessoas, vivemos experiências novas... é tudo novo, tudo muito intenso na faculdade.
Quanto ao medo, eu sempre digo, é ótimo sentir medo. Só não podemos deixar que ele nos impeça de fazer as coisas. Sabendo usar o medo a nosso favor, ele é bom, pois nos mantém atentos e assim ficamos menos vulneráveis a surpresas desagradáveis.
Enfim, que lindo teu gatinho novo... hehe
Abração pra você moça!